Substâncias descobertas em meados do século 20 foram usadas em muitos produtos, como inseticidas, tintas, adesivos e lubrificantes, foram banidas, mas ainda continuam no meio ambiente
Era o início dos anos 1960, e o mundo estava encantado com o otimismo da era pós-guerra, assistindo a um grande desenvolvimento industrial, em especial da indústria química, impulsionado pela retomada da economia. Durante e após a Segunda Guerra Mundial, houve um aumento em descobertas, produção e uso de substâncias químicas. Muitas destas foram benéficas para a humanidade e mudaram o curso de enfermidades devastadoras, como malária e tifo – doenças transmitidas por insetos. Nesse período descobriu-se um composto sintético com poder inseticida jamais visto, conhecido como DDT (dicloro-difenil-tricloroetano). Chamado até de milagroso, o DDT foi largamente empregado em regiões endêmicas de malária e em plantações, resultando em um sucesso no controle de doenças e de pragas. Até hoje utilizamos o termo dedetização, um neologismo de DDT, para o processo de eliminação de insetos.