Planos de combate às mudanças climáticas ignoram desigualdades sociais em regiões costeiras

No litoral brasileiro, a população mais pobre, que vive em áreas suscetíveis ao aumento do nível do mar, a inundações e a deslizamentos de terra, sentirá de forma mais intensa os impactos das mudanças climáticas. Por isso, as ações de adaptação e mitigação devem ter foco nessas comunidades – o que não acontece atualmente. É o que aponta o livro “Justiça Climática em Regiões Costeiras no Brasil”, organizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lançado na segunda (5).