A luta de um pescador artesanal na terceira maior reserva extrativista marinha do Brasil 

Por Juliana Di Beo

Pescador artesanal observa a redução de pescados na Resex de Cururupu (MA) devido à pesca predatória, pesca industrial, exploração da grude e falta de fiscalização adequada.

Há cerca de seis horas de São Luís (MA), na ilha de Caçacueira em Cururupu, reside Joilton Tobias Pereira, pescador artesanal, artista plástico e líder comunitário na Reserva Extrativista de Cururupu (Resex Cururupu). Desde 2020, atua na Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Marinha de Cururupu, onde assumiu o protagonismo de defender as demandas das comunidades e de articular formas de melhorar a gestão da Resex junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e de outras entidades públicas e privadas. Nesta entrevista à rede Ressoa Oceano, ele conta sobre os desafios enfrentados na Resex e critica a falta de diálogo com o ICMBio, que dificulta a participação da comunidade na tomada de decisão para acelerar a conservação da reserva.

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