Em negociação desde 2022, para avançarmos a agenda do Tratado Global, precisamos lidar com conflitos de interesses e pensar em soluções inovadoras
Diariamente nos deparamos com informações preocupantes sobre a poluição plástica, seja no meio ambiente, ou em nossos corpos. Plásticos são encontrados até nos lugares mais remotos do planeta, desde o topo das montanhas, até as profundezas do oceano, e os microplásticos (aqueles menores que 5 mm) já foram detectados no ar, na chuva, na água engarrafada e até no cafezinho e na cerveja! Claro que não estamos imunes e há muito tempo isso deixou de ser um problema apenas para a tartaruga marinha, uma vez que há registros de microplásticos na nossa corrente sanguínea, pulmões e placenta. Na verdade, olhando de forma mais ampla, o plástico gera impactos desde a sua produção, emitindo gases de efeito estufa que impactam a capacidade do planeta em atingir os compromissos globais para conter as mudanças climáticas. Conseguiu imaginar o desafio que é encontrar uma solução para esse problema que afeta o planeta, populações humanas e ecossistemas em tantos níveis? Vem com a gente que vamos contar o que se passa nos bastidores da construção dessa nova estratégia promulgada pela ONU.