Responsáveis por quase metade da força de trabalho na pesca artesanal, mulheres enfrentam desafios agravados pela desigualdade de gênero, falta de representação política e pela crise climática. É o que revela estudo publicado na quinta (7) na revista Marine Policy, conduzido por pesquisadores das universidades federais de São Paulo (UNIFESP) e do Sul da Bahia (UFSB), em parceria com instituições nacionais e internacionais. O trabalho aponta que o conhecimento ecológico das pescadoras brasileiras – que percebem os impactos diretos das mudanças ambientais na atividade – pode apoiar a formulação de políticas públicas mais justas e também mais eficazes.