Quando o oceano fala: juventudes e povos tradicionais na COP30

Por Alice Pataxó, Bruna Canal e Katharina Grisotti

Fortalecer a presença de jovens de povos indígenas e comunidades tradicionais nos processos de governança do oceano é mais do que uma questão de representatividade, é uma condição para o futuro

Números, metas e negociações. A COP30 será palco de discussões necessárias para o futuro climático do planeta. Mas existe algo essencial a ser lembrado para esse debate: a consciência de que a natureza não é apenas um objeto de cálculo – ela é uma linguagem. A crise que vivemos não é só ambiental, é uma crise de relação: fragmentamos os saberes, separamos a razão de imaginação, o ser humano da natureza. 

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